No dojô, o que sentimos pode ser nosso maior aliado — ou nosso maior desafio.
O judô é uma arte que exige técnica, força e estratégia, mas quem pratica sabe: as emoções têm um peso enorme em cada treino, em cada luta. E a neurociência comprova isso. Emoções como o nervosismo antes de uma competição, a euforia da vitória ou a frustração da derrota influenciam diretamente o nosso desempenho, nossa tomada de decisão e a forma como reagimos sob pressão.
Mas aqui está a grande lição: aprender a lidar com essas emoções faz parte do processo de formação de um judoca. Assim como treinamos golpes e aprimoramos nossa resistência física, também precisamos exercitar o autocontrole, a concentração e a inteligência emocional.
Durante os treinos e nas competições, o domínio emocional é tão importante quanto o domínio técnico. Estar presente no momento, reconhecer o que se sente, controlar a ansiedade e canalizar a energia para a ação certa — tudo isso pode ser o que separa um bom atleta de um grande judoca.
No dojô, não lutamos apenas contra o oponente. Lutamos contra nossas inseguranças, medos, distrações e impulsos. E cada vez que vencemos essa batalha interna, saímos mais fortes — como atletas e como pessoas.
Por isso, o judô é tão poderoso: porque nos ensina a vencer de forma completa, com corpo, mente e espírito em harmonia.
E você? Como tem trabalhado suas emoções no dojô?
O autoconhecimento pode ser o seu golpe mais eficiente.